quinta-feira, 7 de maio de 2015

ORIGEM do dia das mães
No segundo domingo de maio comemora-se o dia das mães.
Nos Estados Unidos, as primeiras sugestões em prol da criação de uma data para a celebração das mães foi dada pela ativista , que fundou em 1858 os Mothers Days Works Clubs com o objetivo de diminuir a mortalidade de crianças em famílias de trabalhadores. Jarvis organizou em 1865 o Mother's Friendship Days (dias de amizade para as mães) para melhorar as condições dos feridos na Guerra de Secessão que assolou os Estados Unidos no período. Em 1870 a escritora Julia Ward Howe (autora de O Hino de Batalha da República) publicou o manifesto Mother's Day Proclamation, pedindo paz e desarmamento depois da Guerra de Secessão.
A data surgiu em virtude do sofrimento por um processo depressivo de Anna M. Jarvis que após perder a mãe Ann Maria Reeves Jarvis  teve das amigas a ajuda para livrá-la de tal sofrimento Elas fizeram uma homenagem para sua falecida mãe, que havia trabalhado na guerra civil do país. A festa fez tanto sucesso que, em 1914, o presidente Thomas Woodrow Wilson oficializou a data, e a comemoração se difundiu pelo mundo afora.
Os romanos, que também eram politeístas e seguiam uma religião muita parecida com a grega, faziam este tipo de celebração. Em Roma, durava cerca de 3 dias ( entre 15 a 18 de março). Também eram realizadas festas em homenagem a Cibele, mãe dos deuses.
A mais antiga comemoração dos dias das mães é mitológica. Na Grécia antiga, a entrada da primavera era festejada em honra de Rhea, a Mãe dos Deuses. A Enciclopédia Britânica diz: "Uma festividade derivada do costume de adorar a mãe, na antiga Grécia. A adoração formal da mãe, com cerimônias para Cibele ou Rhea, a Grande Mãe dos Deuses, era realizada nos idos de março, em toda a Ásia Menor”.
A comemoração do Dia das Mães acontece em dias diferentes nas diversas localidades do mundo.  Na Noruega é comemorada no segundo domingo de fevereiro; na África do Sul e Portugal, no primeiro domingo de maio; na Suécia, no quarto domingo de maio; no México é uma data fixa, dia 10 de maio. Na Tailândia, no dia 12 de agosto, em comemoração ao aniversário da rainha Mom Rajawongse Sirikit. Em Israel não existe um dia próprio para as mães, mas sim um dia para a família.
No Brasil, assim como nos Estados Unidos, Japão, Turquia e Itália, a data é comemorada no segundo domingo de maio.
No Brasil, em 1932, o então presidente Getúlio Vargas, a pedido das feministas da Federação Brasileira pelo Progresso Feminino, oficializou a data no segundo domingo de maio. A iniciativa fazia parte da estratégia das feministas de valorizar a importância das mulheres na sociedade, animadas com as perspectivas que se abriram a partir da conquista do direito de votar, em fevereiro do mesmo ano.
Em 1947, Dom Jaime de Barros Câmara, Cardeal-Arcebispo do Rio de Janeiro, determinou que essa data fizesse parte também no calendário oficial da Igreja Católica.
Mas uma comemoração mais semelhante a dos dias atuais podemos encontrar na Inglaterra do século XVII. Era o “Domingo das Mães”.  Durante as missas, os filhos entregavam presentes para suas mães. Aqueles filhos que trabalhavam longe de casa, ganhavam o dia para poderem visitar suas mães. Portanto, era um dia destinado a visitar as mães e dar presentes, muito parecido com que fazemos atualmente.



domingo, 26 de agosto de 2012

Mensagem a Garcia


MENSAGEM A GARCIA

Durante a guerra entre os Estados Unidos e a Espanha, o Presidente Mac Kinley necessitava comunicar-se urgentemente com Garcia, que era o chefe dos insurretos, e procurou um homem que pudesse levar-lhe uma mensagem. Rowan foi recomendado para essa missão. Recebeu a carta do Presidente e, sem questionar quem era Garcia ou onde poderia estar, entregava, em menos de quatro semanas após, a carta ao destinatário, tendo atravessado o mar das Caraíbas e cruzado o sertão hostil da ilha de Cuba. A mensagem continua em seu texto:
"Hosannah! Eis aí um homem cujo busto merecia ser fundido em bronze imarcescível e sua estatua colocada em cada escola do país. Não é de sabedoria livresca que a juventude precisa, nem de instrução sobre isto ou aquilo. Precisa, sim, de um endurecimento das vértebras, para poder mostrar-se altivo no exercício de um cargo, para atuar com diligência, para dar conta do recado, para, em suma, levar uma mensagem a Garcia.
"A nenhum homem que se tenha empenhado em levar avante uma empresa, em que a ajuda de muitos se torne precisa, têm sido poupados momentos de verdadeiro desespero ante a imbecilidade de grande número de homens, ante a inabilidade ou falta de disposição de concentrar a mente numa determinada causa e fazê-la.
"Assistência irregular, desatenção tola, indiferença irritante e trabalho mal feito, parecem ser a regra geral. Nenhum homem pode ser verdadeiramente bem sucedido, salvo se lançar mão de todos os meios ao seu alcance, quer da força, quer do suborno, para obrigar outros homens a ajudá-lo, a não ser que Deus Onipotente, na sua grande misericórdia, faça um milagre, enviando-lhe como auxiliar um anjo de Luz.
"E esta incapacidade de atuar independentemente, esta inépcia moral, esta invalidez da vontade, esta atrofia de disposição de solicitamente se pôr em campo e agir - são as coisas que recuam para um futuro tão remoto o advento do socialismo puro. Se os homens não tomarem a iniciativa de agir em seu próprio proveito, que farão quando o resultado do seu esforço redundar em benefício de todos? Por enquanto parece que os homens ainda precisam ser feitorados. O que mantém muito empregado no seu posto e o faz trabalhar é o medo de, se não o fizer, ser despedido no fim do mês.
"Todas as minhas simpatias pertencem ao homem que trabalha conscienciosamente, quer o patrão esteja, quer não. É o homem que, ao lhe ser confiada uma carta para Garcia, tranqüilamente toma a missiva, sem fazer perguntas idiotas e sem a intenção oculta de jogá-la na primeira sarjeta que encontrar, ou praticar qualquer outro feito que não seja o de entregá-la ao destinatário; esse homem nunca fica "encostado", nem tem que se declarar em greve para forçar um aumento de ordenado.
" A civilização busca ansiosa, insistentemente, homens nestas condições. Tudo que um tal homem pedir se lhe há de conceder. Precisa-se dele em cada cidade, em cada vila, em cada lugarejo, em cada escritório, em cada oficina, em cada loja, fábrica ou venda. O grito do mundo inteiro praticamente se resume nisso: Precisa-se e precisa-se com urgência de um homem capaz de levar uma Mensagem a Garcia."
HELBERT HUBBARD

sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012

Que sou -remaker


Que sou....
A pureza na vadia
A mente vazia
A viuvez nas solteiras
Do meio a beira
A fala do silencio
O escuro do sol
O liminar da lua
O útil no inútil
Odioso da paz
Que nada leva
E... Nada trais
Totalmente capaz


O rio sem a nascente
Chuva sem a água
Perdão sem a magoa
A vida investida
Comprida, cumprida 
tarefa
Tristeza na festa
O arco sem a flecha
A ruga sem a testa
Devagar com a pressa


Lágrimas sem dor
A madrugada nua
Perfume sem flor
Pródigo de amor
O filho do aborto


A maldade em Deus
Saudade sem o adeus
Volta sem a ida
A verdade doída
e ferida


Complexo
Conflito sem gerações
Detesto
Protesto
Do caminho sou o atalho
A corrente sem os elos
Com você em paralelo
Desfeito
Desisto
Sou SEMI NADA
Existo!!!!!

quarta-feira, 16 de novembro de 2011

Frases do Ge Santos

"Amor e o ódio são como o animalzinho de estimação, depende de nossa alimentação".


Nossa sociedade está dividida entre os "cara de pau" e os "cara de paisagens" e no meio tem uns "cara perdidos" que fazem cara feia..


"Gostar é de coisas, pessoas a gente simplesmente ama"


"Na primeira metade da vida se faz o que os outros querem para na outra ter o direito de fazer o que quiser"


"Não confunda falar de sexo com fazer sexo oral"


"O verdadeiro sentido da vida é a conquista da eternidade"

domingo, 16 de outubro de 2011

Sabedorias do Burraldo u filho de Dona Chica


Depois de Burraldu descobrir a sábia maneira de se repartir um ovu, cresceu u entusiasmu na sua busca por sabedorias. Também entendeu que não deve deixar se perder nu tempu das tantas geniais lições de sabedoria como essas repassadas por Dona Chiquinha.
Era um costume baianu das matriarcas, nus finais de tardes e iniciu de noites, se sentar à soleira da porta de casa pra contar histórias, acercada dus filhos e criançada dus vizinhos. Até hoje, o Burraldu desconfia que algumas daquelas histórias são verdadeiras e outras certamente fruto du foclore baianu.
U Certu mesmu é que a criançada adorava ouvi-las.

Um outru dia, u Burraldu ficou apenadu de ver us passarinhos urbanos banhar-se e beber da água emporcalhada de resíduos domésticus que corria meiu-fiu afora até a galeria pluvial. Desleixu de algum ser humanu que não canalizou corretamente u sistema de sobra d'água da casa. Deleixu também dus vizinhus que fazem "cara de paisagem" e suportam aquilu sem nada dizer ou fazer. Siquer eles reclamam aus órgãos públicos que deveriam exigir u saneamentu de tal violação e contaminaçãu dus recursos hídricus naturais.
Burraldu decidiu aliviar a situação daquelas aves. Ele fez em seu quintal um buracu rasu e acimentadu, pra servir de bebedouru daqueles bichinhus. Notandu que us passarinhus ignorava a sua obra e dela não faziam nenhum usu, Burraldu pensou em atraí-los de alguma outra maneira.
Dias depois,  e ainda a sua obra desprezada, u Burraldu a dividiu nu meiu. De um ladu colocou água e doutru passou abastecer com quirelas de milhu.
Burraldu "acertou na veia" pois imediatamente us pássaros atacaram as quirelas e beberam d' água.
Observandu a comilança dus bichus, u Burraldu viu que nem tudu estava de acordu. Imaginem u brigueiru que se formou... Amargosas, pardais, rolinhas e outros disputandu entre si u domíniu du cumedouru e bebedouru. Meninu! Que pauleira! Alguns danadinhus abandonavam a quirela e partiam pra cima dus outrus de bicadas e de asadas. Uma bagunça e nenhuma hierarquia ou soluções lógicas, du tipu..., pur espécies, tamanhus, machus, fêmeaa e outras... A disputa pela quirela era ferrenha. De nada adiantava u Burraldu aumentar na quantidade. Mesmu abastecendu à vontade us bichus que tava comendu num deixava u outru chegar nu coxu, nem "pur decretu". Burraldu ficou ali observadu u brigueiru injustificadu dus bichus. Pensava se tem cumida por que esta briga?
Foim então que Burraldu se lembrou de uma das práticas de dona Chica. E logu veio a sua mente u entendimentu, du por que a mãe exigia dus filhus comerem daquela maneira. Quandu pequenu, Burraldu e outros dois irmãos menores, por determinação da mãe, comiam na mesma panela. Até um únicu pedaço de melancia era desgustadu pelos três irmãos à colheradas. Alí, vendu o brigueiru das aves pelu alimentu, até pur  uma questão de sobrevivência, u Burraldu entendeu a lição que a mãe queria ensinar quandu ela exigia dus filhus a unificação da  partilha dus aliementus em uniãu..

"Diferentemente dos demais bichos, se não brigam na hora dae partilhar do alimento  os irmãos seguirão unidos na vida".
G Santos